Você pisou em minhas nuvens e causou tempestade. Mas, aos
poucos, você mostrou que eu ainda conseguia voar. Me disse baixinho para eu não
ter medo de abrir a vida, de me reinventar. Me mostrou como tocar as estrelas, e me segurou
nos braços quando eu disse que estava com medo. Eu sempre gostei do jeito que
você sorria com os olhos, e do jeito que você tocava aquele violão. Você sempre
foi de esquecer as vírgulas e me deixar sem folego, mas tudo bem, bastava você
segurar a minha mão e tudo ficaria bem outra vez. Bastava você se
importar. E você se importou, segurou minha mão e disse que me amava toda vez
que eu olhava para o chão e não sabia onde pisava. E pela primeira vez, o amor
sorriu de volta pra mim.
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