sábado, fevereiro 08, 2014
sexta-feira, janeiro 31, 2014
sábado, setembro 29, 2012
Bem-vinda a parte dois da sua vida.
Eu ando sabendo, ando procurando, ando
tentando... continuar em frente. Então, descobre-se o fim da eternidade, e não
há mais como usar a maquina do tempo. Já passou. Já se foi. Esquece. Mas... e se eu fingir? Eu posso. Isso foi sempre muito fácil pra mim. Mas vai doer quando
eu abrir os olhos e olhar para dentro e então perceber que não se vive de
lembranças.
Já
estavam sobrando pedaços de tanto faltar. Haviam muitos espaços em vão, e muita
coisa entalada. Eu sei que tenho a mania de colocar coisa aonde não tem, de
perseguir algo que não existe, de esperar o que não vem. Mas já cansei de
soluçar a noite e ter que dizer a mim mesma que vai ficar tudo bem.
Sempre tive mais morcegos do que borboletas. Sempre quis voltar pra casa, mas nunca soube
onde ela fica. Já me olhei muitas vezes no espelho e não me reconheci. Chutei
as pedras, esmurrei paredes, tentei sair de mim. Eu sei que dá vontade de
voltar naquele primeiro beijo e correr o mais rápido possivel. Não, você não
estava pronta. Eu sei que dá vontade de voltar naquele último abraço e apertar
mais forte. Sim, ele faria muita falta mais tarde. Mas menina, o tempo passou.
Já foi. Esquece. O café já esfriou, as
palavras já se perderam no caminho. O tempo agora é outro. Então não deixe pra
depois. Você já fez isso demais, agora é hora de correr atrás. De dizer “eu
quero” e não deixar mais escapar. Nós
sabemos que a Cinderela voltou para casa a meia-noite. Mas hoje o destino te
ofereceu uma carona. Agora, vai.
sexta-feira, setembro 14, 2012
Com amor,
Você pisou em minhas nuvens e causou tempestade. Mas, aos
poucos, você mostrou que eu ainda conseguia voar. Me disse baixinho para eu não
ter medo de abrir a vida, de me reinventar. Me mostrou como tocar as estrelas, e me segurou
nos braços quando eu disse que estava com medo. Eu sempre gostei do jeito que
você sorria com os olhos, e do jeito que você tocava aquele violão. Você sempre
foi de esquecer as vírgulas e me deixar sem folego, mas tudo bem, bastava você
segurar a minha mão e tudo ficaria bem outra vez. Bastava você se
importar. E você se importou, segurou minha mão e disse que me amava toda vez
que eu olhava para o chão e não sabia onde pisava. E pela primeira vez, o amor
sorriu de volta pra mim.
terça-feira, setembro 11, 2012
E se eu sou, me deixe ser.
Eu sou todas as lembranças doloridas, todas
aquelas lágrimas salgadas, e aquele sorriso ao lembrar daquele primeiro ‘olá’.
Eu sou uma noite nostálgica, um dia de verão, sou poesia sem rima, sou o choro
de um coração. Eu sou todos os
cobertores e todos os chocolates
quentes. Eu sou todos os solitários, todos o que amam demais, todos os que
ainda não sabem amar. Eu sou toda a ignorância de alguém apaixonado, eu sou
todo pensamento sábio de alguém que já sofreu demais. Sou fogo, sou gelo, sou ferro
e aço. Sou chuva em um dia ensolarado. Eu sou o primeiro abraço, e o último olhar.
domingo, setembro 09, 2012
Chega
E hoje declarei guerra com meu coração. Decidi quebrar as asas
desse meu sentimento. Chega de sofrer de antecipação, chega de transbordar
emoção. A dor te fez criança, e hoje te
mostra que você ainda tem muito o que aprender.
Chega de se apaixonar pelo primeiro sorriso. Chega de se apegar ao
primeiro calor, naquele primeiro abraço. Deixa a vida fazer menos sentido, para
de querer ter sempre algo para pensar.
sábado, setembro 08, 2012
They call it "the end of the ride".
E
não, querido, eu não irei escrever seu nome naquele guardanapo, porque isso vai
quebrar meu coração. Eu preciso voltar pra mim, preciso ser o que era antes,
preciso me controlar mais uma vez. Por
que sem amor é tudo muito mais confortável, há mais paz. Quem sabe a solidão
não seja tão ruim assim. Por que nós
dois sabemos, que no final desse nosso passeio, haverá um adeus. Haverá dor.
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